sexta-feira, 21 de agosto de 2009
A Arte Barroca
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Soneto de Gregório de Matos
Esse farol do céu, fímbria luzida,
Esse lenho das ondas, pompa inchada,
Essa flor da manhã, delicia amada,
Esse tronco de abril, galha florida,
É desmaio da noite escurecida,
É destroço da penha retirada,
É lastima da tarde abreviada,
É despojo da chama enfurecida.
Se o sol, se a nau, se a flor, se a planta toda
A ruína maior nunca se veda;
Se em seu mal a fortuna sempre roda;
Se alguém das vaidades não se arreda,
Há-de ver (se nas pompas mais se engoda),
Do sol, da nau, da flor, da planta, a queda.
Antônio Vieira - Biografia

Com a vitória portuguesa, retornou à Lisboa, em 1641, com a missão de levar a Dom João IV, a adesão da colônia à Restauração. Conquistou a admiração do rei, que o nomeou Pregador da Corte e o encarregou de importantes missões diplomáticas no exterior. No entanto, provocou a ira do Santo Oficio ao recomendar a reabilitação dos cristãos novos e por sua luta para que o comércio com as colônias ficassem fora dos confiscos inquisitoriais. Após alguns fracassos diplomáticos, retornou ao Brasil para chefiar as missões jesuíticas, escapando dos inimigos da Inquisição.
Como Missionário no Maranhão (1653 a 1661), viveu intensa luta política, além de seu trabalho de catequese. Combateu a escravidão dos índios e criticou os colonos. Conseguiu do rei, em 1655, em mais uma viagem à Portugal, a Lei da Liberdade dos Índios, mas quando regressou, foi expulso pelos colonos, junto a outros jesuítas, em 1661.
Novamente em Portugal, fragilizado e sem a proteção de D. João IV (morto em 1656) foi acusado de heresia, exilado para a cidade do Porto e condenado e preso pela Inquisição em 1665. Condenado a oito anos de prisão, foi anistiado em 1667 quando então seguiu para Roma, para fugir de mais perseguições e onde conquistou grande sucesso como orador sacro e foi convidado pela rainha Cristina, da Suécia, que abdicara ao seu trono e convertera-se ao catolicismo, para ser seu confessor e pregador. O Papa Clemente X livrou-o da perseguição do Santo Ofício, mas não lhe deu apoio para a criação de sua tão desejada Companhia Ultramarina Portuguesa. Em 1681, desiludido, resolveu mudar-se definitivamente para o Brasil e passou a viver em Salvador até sua morte, em 1697.
Manuel Botelho - Biografia

quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Aleijadinho - Biografia

Muitas dúvidas cercam a vida de Antônio Francisco Lisboa. Praticamente todos os dados sobre sua vida são derivados de uma biografia escrita em 1858 pelo jurista Rodrigo José Ferreira Bretas, 44 anos após a morte do Aleijadinho, baseando-se em documentos e depoimentos de pessoas que conheceram o artista. O mais importante dos documentos em que se baseou Bretas foi uma Memória escrita em 1790 por um vereador da cidade de Mariana. Neste documento, cujo original se perdeu, é feito um amplo relatório acerca do estado das artes nas Minas Gerais, incluindo alguns dados sobre o Aleijadinho relacionados a sua formação artística e sua participação em algumas obras. A data de nascimento do Aleijadinho é motivo de controvérsia. De acordo com o biógrafo Bretas, Antônio Francisco nasceu no ano de 1730 em Vila Rica (atual Ouro Preto) na frequesia de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias, sendo filho de um afamado mestre-de-obras/arquiteto português, Manuel Francisco Lisboa, e sua escrava africana, Isabel (ou Izabel) . O filho, nascido escravo, foi alforriado no batismo. A certidão de batismo encontrada por Bretas dá a data de 29 de agosto de 1730 para o nascimento de Antônio. As dúvidas derivam do fato de que o nome do pai que figura na certidão é Manuel Francisco da Costa, e não Lisboa, o que poderia ser devido a um erro do escrivão. Outra fonte de dúvidas é a certidão de óbito do Aleijadinho, datada de 18 de novembro de 1814, na qual consta que o artista faleceu aos 76 anos de idade. A confiar neste documento, ele deveria haver nascido em 1738. Antônio Francisco não casou, mas teve um filho aos 47 anos, a quem chamou Manuel Francisco Lisboa, mesmo nome do avô. Teve também vários meio-irmãos, frutos do casamento do seu pai. Um destes meio-irmãos, padre Félix Antônio Lisboa, também foi escultor. Na descrição de Bretas, Antônio Francisco era "pardo escuro, tinha a voz forte, a fala arrebatada e o gênio agastado; a estatura era baixa, o corpo cheio e mal configurado, o rosto e a cabeça redondos, e esta volumosa; o cabelo preto e anelado, o da barba cerrado e basto; a testa larga, o nariz retangular e algum tanto pontiagudo, os beiços grossos, as orelhas grandes e o pescoço curto.". Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Aleijadinho
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Bento Teixeira - Biografia

sábado, 15 de agosto de 2009
Gregório de Matos - Biografia

foi exilado para Angola , de onde voltou em 1695 , indo para o Recife , onde morreu no ano seguinte .